Conversamos com Olavo Rocha e Guilherme Caldas

Olavo Rocha e Guilherme Caldas, no lançamento de Candyland na Itiban em 2010

Olavo Rocha e Guilherme Caldas, no lançamento de Candyland na Itiban em 2010

Sábado, 21 de março, 16h, vai ter lançamento duplo aqui na Itiban. Murilo Martins e seu Eu sou um pastor alemão e a dupla Olavo Rocha e Guilherme Caldas, responsáveis por Cidade das águas.

Trocamos uma ideia com eles, mas o bate-papo pra valer é sábado, mediado pelo Claudio Yuge. Não perca!

De que forma cidade das águas se relaciona com Candyland?

Guilherme: Pra mim, toda vez que eu desenho um texto do Olavo acaba meio que sendo Candyland. Neste caso, poderia ser um Candyland por meios indiretos, já que o texto não é exatamente do Olavo.

Olavo: Pra mim, todo desenho do Guilherme acaba meio que sendo Candyland!

Há projetos de álbuns do material Candyland?

Guilherme: Estamos trabalhando em material novo sim, mas ainda sem previsão de lançamento.

Página de Cidade das águas

Como foi o processo de adaptar uma peça de teatro? Por que surgiu essa vontade de adaptar?

Guilherme: Foi uma ideia do autor da peça, Marcos Gomes, que não queria que seu texto fosse publicado como peça de teatro.

Olavo: A peça (Origem Destino, encenada pela Companhia Auto-Retrato) não tinha um formato nem uma dramaturgia convencionais. É uma peça de rua, que dialoga com a cidade (a arquitetura, a geografia, os passantes). A ideia era trazer um pouco dessas características da encenação para o livro, daí a opção pelos quadrinhos.

Existem outros materiais que gostariam de adaptar?

Guilherme: Eu tenho um projeto antigo de adaptação do livro Guerra em Surdina, do Boris Schnaiderman, que cheguei a roteirizar para quadrinhos. Fora isso, não pensei em novas obras para adaptar.

Olavo: Tenho pensado mais em outras possibilidades (de gênero e ambientação, por exemplo) para os nossos próprios roteiros que em novas adaptações, pelo menos por enquanto.

Como funciona o processo criativo de roteirista-desenhista com vocês?

Guilherme: Da parte do Olavo, há pouca (para não dizer nenhuma) interferência nos desenhos. Da minha parte, às vezes acabo comprimindo ou estendendo alguns trechos do roteiro, de acordo com o que acho melhor ou necessário para a narrativa. No caso do Cidade das Águas, tive a liberdade de propôr algumas soluções narrativas, mas minha orientação pessoal é a de nunca alterar os textos do Olavo. Se em algum momento eu achar que algo poderia ser modificado, falo com ele primeiro.

Olavo: O que eu acho legal é que a gente trabalha juntos faz séculos, mas o Guilherme sempre consegue me surpreender de alguma maneira com os desenhos dele.

Para acompanhar mais o trabalho deles vai no site e no Facebook da Candyland Comics, no Flickr do Guilherme e na página do Lestics, banda do Olavo.

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