Num inesperado domingo de novembro a Itiban abriu pra receber o Shiko. O cara chegava pra autografar a Piteco – Ingá, sua versão do homem das cavernas de Mauricio de Sousa.
O bate-papo com o público começou lá pelas 16h (e pouco) e foi até 17h30, quando começaram os autógrafos.
Shiko comentou da influência da jornada do herói (conceito de Joseph Campbell muito usado nos roteiros de filmes) no desenvolvimento da trama e da influência de suas leituras antigas, como Conan, Bonelli e, óbvio, Mauricio de Sousa.
Perguntado sobre a diferença entre o seu trabalho autoral (Blue Note e Azul indiferente do Céu) e Piteco, comentou sobre a diferença de ter um editor e de que contou a história que queria dentro dos limites que a coleção infanto-juvenil da MSP pedia.

Detalhe da Pedra do Ingá, na Paraíba
Shiko disse que misturou elementos de diversos folclores (criaturas andinas, lendas indígenas brasileiras) pra criar a cultura que se vê na comunidade de Lem em Ingá. E que usou a Pedra do Ingá na história porque ela tem uma origem controversa, então ele também poderia propor a sua versão.
Ele comentou também que gosta muito de usar aquarela pelo resultado imprevisível que ela dá. A cada pincelada, a aquarela propõe novidades e cabe ao artista lidar com isso.
Podemos ver que o resultado é dos melhores. Na galeria do evento no nosso Flickr, você pode ver algumas fotos da conversa e dos autógrafos.
Pingback: Prêmio HQ Mix – pré-indicados | Blog da Itiban