Entrevista com Benett

cartaz benett

Numa prévia do bate-papo de quarta-feira com o Yuri Alhanati, o Benett respondeu algumas peguntas por email. Dá uma olhada:

Se passou um tempão entre os lançamentos de Benett apavora! e Amok – Cabeça, tronco e membros. Por que essa demora?

Benett – Eu poderia ter publicado um livro do Amok há dois anos, mas escrevi um prefácio falando mal do personagem e dizendo que não deveriam publicar aquele livro. O editor concordou comigo e resolveu cancelar a publicação. Foi uma das coisas mais idiotas que já fiz, e olha que já fiz muita coisa idiota. No entanto, penso que só agora, mesmo depois de publicar tiras há uma década, é que estou fazendo um trabalho, digamos, mais consistente e que rende um livro. Até então eu tinha um punhado de gags desenhadas que não formavam uma piada inteira.

Trabalhar todos os dias a partir da política te gera algum tipo de dificuldade (esgotamento de temas, cansaço de ver as mesmas coisas, a cara de pau dos políticos etc) ou é uma fonte eterna de histórias bizarras?
Benett – Esgotamento de temas. O termo é esse, mas com o “esgotamento” usado no sentido de esgoto. Se for para traduzir em uma imagem o trabalho de um chargista seria isso: um cara desenhando debaixo de um cano imenso de esgoto que jorra sobre sua prancheta.

Você já pensou em fazer alguma história longa com algum de seus personagens?
Benett – Não tenho paciência e muito menos talento para desenhar algo assim. Cheguei a conclusão que prefiro escrever a desenhar uma história longa. Meu limite no desenho são três ou quatro quadros. Porém, tenho várias histórias engavetadas, em forma de roteiros, que podem ser adaptadas para os quadrinhos. E não necessariamente de humor. Se algum insano quiser desenhar, eu adoraria.

Sei que você tem déficit de atenção, o que pode complicar muito as coisas caso alguém, por exemplo, se enrole e faça uma pergunta que se alongue e alongue e não pareça que um dia vai terminar e a coisa pode chegar num ponto em que você perde o fio da meada e não sabe mais como responder e tal. Ou será que não?
Benett – Cara, eu nem terminei de ler essa pergunta.

5) Se o Amok estivesse na Itiban na quarta do lançamento, o que diria?
Benett – “Vejo-os no inferno”.

6) Se não estou errado, você é um groucho marxista convicto. Tem alguma mensagem pra deixar pra quem leu esta entrevista?
Benett – Acho que vou deixar uma mensagem do Harpo Marx:

”                                                                                                                                                                                                                                                                                              ”

Enão, é isso: quarta-feira desta semana, 19h na Itiban. Venham!

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