Conversamos com o nosso convidado de quinta-feira por email, numa pequena prévia do que vai acontecer na Itiban no dia 20. Fala, Adão:
1) Você sempre desenhou humor?
ADÃO – Eu era aquele tipo de criança que desenhava um pouco para mim e outro pouco para encher o saco dos outros. Desenhava em todos os lugares. Nas paredes, nos cadernos, em qualquer superfície desenhável ou não desenhável.
2) O que te enche mais o saco: o politicamente correto ou politicamente incorreto ou inpoliticamente ex-correto?
ADÃO – Como o ser humano não foi feito para conviver com os outros, foram criadas essas regras chatas, infelizmente. Mas eu não levo isso muito a sério. Quando faço uma piada, ela sai espontânea, sem travas. Eu já quis ofender mais, mas agora virei um homem sério, re re.

Cartum do Adão
3) Nos últimos tempos, saíram várias HQs autobiográficas no Brasil, tanto gringas quanto nacionais. Mas a sua é uma das poucas de humor. Você acha que esse povo se leva muito a sério?
ADÃO – Eu não me levo a sério. Bom, me levo. Pelo menos quando vou falar com meu gerente de banco, ou vou fazer uma consulta médica. Pensando bem, não me levo a sério nem nesse tipo de lugar. Pior que gente que se leva a sério é gente que “se acha”.
4) Quer fazer uma pergunta pra você mesmo responder?
ADÃO – Adão, depois de tantos anos de carreira, você gosta de desenhar?
ADÃO – Sim… e muito. É um dos momentos mais sublimes.
5) O Benett diz na história “homenagem” que fez em Momentos Brilhantes da Minha Vida Ridícula que só há dois assuntos com o Adão: cu e coca. Você acha esse um bom mote pruma série em quadrinhos?
O Benett estereotipou-me. Eu gosto também de tomar urina pela manhã.

Tira do Adão
6) Existe algum tipo de situação pela qual apssou e que você tem vergonha de colocar nessas séries autobiográficas?
Claro, mas não vou contar aqui pelo mesmo motivo…
7) Você concorda que você era uma espécie de Robin de Los 3 amigos? Foi duro pra você?
Sempre me senti meio de fora. Normal… Eu entrei meio no final, quando Los 3 Amigos já estavam demibombando… Peraí, o Robin era o Laertón.
8) Essa transição de uma vida inconsequente, cheio de drogas e orgias, para de um pai de família que mora fora do Brasil, mudou seu tipo de humor?
Minha vida não era tão louca assim. Eu costumava entremear essas loucuras com tênis, natação e yoga. Não, não acho que mudou meu humor. O fato de ter filhos não me fez puxar o freio no trabalho. Não virei CUZÃO… ainda!
Para mais respostas, venha para o bate-papo na quinta-feira, a partir das 19h. E não esqueça de participar do concurso para ganhar um original do Adão.
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